MUSEU DOS TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES
Edifício da Alfândega
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Alguma Telas de Jean Pierre Porcher – Extracto do texto de Alain Gunst, Janeiro 1998
“A pintura não é só um objecto. É também uma experiência de relação entre o écran sensível e aquele que dele recebe a substância luminosa.
A grandeza de um amarelo, ou de um azul, ou de um vermelho, manifesta-se no tempo do encontro, ilumina-se com a luz que a percorre. + info
Somente algo de concreto na pintura, mas um concreto sensível, capaz de alcançar a energia do mental.
Que um artista inspirado como Jean Pierre Porcher dê vida a esta experiência é tanto mais normal quanto a prática social da arquitectura restringe a maior parte das vezes esta liberdade da energia.
Nas telas, a alegria explode, através de uma matéria colorida, de uma densidade trabalhada no seu âmago, polida, retomada, indo sempre em nossa direcção para falar de liberdade – o gesto é por isso cordial, como uma saudação fraterna.
Nestas telas, como dizia Camille Bryen, “pintura pinta”.”